"Quando fora
menininha
Tinhas as ancas
tão frágeis e magras
E sonhava de olhos
abertos tanto quanto fechados
Ludibriada pelos
contos de fada
Nada se compara a
beatitude dos devaneios
Levando-me de
encontro a um príncipe enamorado
E não precisara
narrar o conseguinte da história
Já sabia que dali
em diante seria feliz para sempre
Até que a mocidade
veio à porta bater
Como sopro de lobo
sobre a casa de palha
As fadas me
desencantaram
O sapo nunca
tornou-se príncipe
E aquela menininha
faceira
Que um dia
acreditara em magia
Esquecera o par do
sapatinho de cristal
No sótão dos
sonhos perdidos
Abandonados diante
da realidade de crescer."
Nenhum comentário:
Postar um comentário