"Tive vontade de me afogar, submergir no inconsciente mais
profundo de qualquer lugar, vontade de me esquecer e desaparecer. Tive vontade
de voar, transpassar todas as nuvens e a atmosfera que tivesse de enfrentar.
Tive vontade de gritar, esbravejar, esgotar todo o fôlego em tentativa de me
fazer ser ouvida. Tive vontade de chorar e esvair-me junto as minhas lágrimas
até secar. Contudo, mantive-me impenetrável, intransparente, meus olhos são
silenciosos e meus lábios sorriem como os convém."
terça-feira, 25 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
Sozinhos sob o luar.
Como amar o que não se pode ter?
E se de fato estamos a mercê do merecer?
Porém, quem está a julgar nosso merecimento?
Provocando de tantos o descontentamento?
Ah! Se acaso fosse permitido aos travesseiros falar
As noites trariam as narrativas mais triste de amor
Juntamente com um eterno pratear
Daqueles que amam calados com ardor
Perdoem-me pois sei que essas pobres rimas
Não hão de justificar
As lágrimas e as dores daqueles amores
Que caminham sozinhos sob o luar.
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