"Hoje parei para pensar na infância, na ousadia de ser
criança e se permitir sonhar, na capacidade de reinventar uma realidade para si
ignorando a vulgo real. A imaginação lúdica me proporcionara tantas emoções,
desde medo de monstros, a príncipe encantado e histórias de dragões. Fui
princesa e sereia, fui adulta e mãe, fui marinheira e guerreira. Tive casa no
arco-íris e morei em Paris, viajei de foguete até a lua e tentei me teletransportar
mexendo a ponta do nariz. Tive asas de fada e varinha de bruxa, acreditei em
papai Noel, fiz um pedido as estrelas cadentes do céu. Pintei arte melhor que
Picasso, ri dos desenhos mais bobos e chorei dos mais clichês, dancei balé e
fiquei na ponta do pé. Escrevi cartas e recebi cartas, tive um primeiro amor
que me fez descobrir que há borboletas no meu estomago, escrevi cartas para ele
e sobre ele também. Então eu percebi o quanto um dia fui feliz, sem precisar ter
nada, apenas sonhando da maneira que quis."
segunda-feira, 14 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Fechadura
"Pelo buraco da fechadura
Encontra-se a loucura
O nu
A travessura
O gosto doce do pecado
A lascívia do depravado
Lágrimas aglomeradas
Tremores
Mentes desatinadas
O que não se manifesta a sociedade
Mostrar-se-á no intimo da privacidade."
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