domingo, 21 de outubro de 2012

Desvairada



"E desde então viu-se num drama, dos que despontam no gênero dramalhão. Foi de repente, amanheceu e tudo estava um breu, o que houve com a luz? Num determinado momento parou de questionar. Paralelo aos contos de fada acolá está, a chuva cai dentro da casa e fora continua sereno, como serenata em noite de luar. Maldito cinema matinê que faz acreditar em comédia romântica clichê, contudo, venho contar-lhes uma tragicomédia, daquela que de tão trágica não poderia deixar de ser cômica, e quem não se deleita com boa risada? Nem que seja a custa da desgraça alheia. "Rir é o melhor remédio" e de tanto medicar-se fez-se louca. Ah! Quisera eu saber o fim, loucura não tem fim e se a morte guarda a eternidade, quem sou eu para saber da verdade, da moral dessa tragicomédia interpretada pelo exagero de uma desvairada que mente sobre felicidade?"

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